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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

As narrativas que vão caindo de maduras e nos divertem

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As narrativas que vão caindo de maduras e nos divertem

Sem ir ver, quer o nosso leitor arriscar quantos jogadores tinha o SLBenfica da formação entre os convocados do jogo de ontem? (Benfica 2-0 Nápoles) Pois era um a titular (Tomás Araújo) e mais oito (OITO!!!) no banco. Tirando o Pavlidis, com 27 anos e o Manu com 24 (completados em Junho), no banco o jogador mais velho tinha 23 anos (Samu) e de campo tinha 21 (Andreas) e o mais novo (e que se estreou tinha... 17 anos).

Nada mal para as teorias de que o Mourinho não aposta na formação, que o SLBenfica não aposta na formação...

Também interessante ver como jogo a jogo o SLBenfica se começa a superiorizar taticamente aos adversários e apenas um erro próprio (que acontecem cada vez menos) e uma expulsão (que podia ter sido um amarelo se feita a falta com mais juízo) nos retirou a vitória no derby onde fomos superiores em toda a linha.

Ora, aos poucos, Mourinho está a dar dimensão táctica à equipa - algo que os comentadores e benfiquistas sabichões acham que acontece do dia para a noite (o Xabi Alonso, riu-se!) - e vai dando espaço aos jogadores que melhor o interpretam nos treinos, que querem e sabem ir mais além da anarquia tática ou do impulso atrevido.

Para os adeptos, jogadores como Neres, Prestianni, Schelderup, etc com bola são excelentes e entusiasmam a bancada porque gostam de ir para cima do adversário... Porém o que o Mourinho quer são jogadores abnegados pela equipa, disciplinados taticamente e que interpretem o plano coletivo e o adversário antes de pensar na finta para o Instagram: Rio, Dedic, Barreiro, Ausrsnes, Dahl, ontem o Ivanovic...

Quem se lembra do FCPorto de Mourinho, ou mesmo do seu Chelsea sabe que o Mourinho se tiver jogadores com cultura tática, o seu talento se multiplica por muito e a equipa ganhar muito com isso.

Na prática, como no Real Madrid, os sócios precisam decidir se querem estar com o treinador... ou com os jogadores de Instagram? Ou escolhem fabricar heróis de pés de barro... ou escolhem o Clube.

O Real Madrid tem esse problema por serem estrelas que se consideram acima do trabalho; o SLBenfica tem o mesmo problema porque os miúdos se consideram talentosos acima do que realmente podem trazer ao jogo.

Tenho para mim que se decidirmos estar com José Mourinho... ele vai levar uma equipa de "ninguéns" (os que não se armarem em estrelas) a excelentes resultados. Pode até nem vencer o campeonato este ano (porque é preciso pagar a festa ao FCPorto) ou nem se qualificar para a Champions (que demoraram os jogadores a entender o que era preciso)... mas seguramente o melhor ainda está para vir.

Têm a palavra os benfiquistas... e as redes que fabricam tudo quando corre mal ou quando podem criticar... só não têm habilidade para criar a pressão positiva e estar ao lado do Treinador e do processo certo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Vendedores de banha da cobra

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 O SL Benfica não anda numa fase brilhante da sua história e parece que as pessoas que conseguem mais destaque no clube distinguem-se como autênticos vendedores de banha da cobra.

Rui Costa, um mês após as eleições, resolve trocar Stock da Cunha e Manuel da Costa, dois nomes credíveis e com qualidade, para meter dentro da SAD do SL Benfica Mónica Sabrosa e… Sílvio Cervan. Sílvio Cervan!

Se Mónica Sabrosa já acumula alguma experiência que pode ser útil, quanto a Cervan não se compreende. Um inútil cuja mais valia até hoje é totalmente desconhecida e cujo papel dentro do SL Benfica continua um mistério.

Fazer isto um mês depois das eleições é ter vendido banha da cobra, neste campo.

Uma coisa é apoiar a equipa em campo e continuar a fazê-lo porque do SL Benfica não se desiste. Outra é concordar com decisões incompreensíveis como esta. Meter Cervan de novo no SL Benfica só pode ser encarado como uma partida de mau gosto.

De resto, está tudo dito no post do @benficabygb : https://geracaobenfica.blogspot.com/2025/12/a-soberba-que-nao-surpreende.html

Noronha Lopes é outro tretas.

Depois das mentiras sobre o Vira Frangos (inclusive dizer que estavam a fazer crescer a marca quando já tinha assinado a sua saída), agora percebe-se que o nome de Carlos Barroca foi apresentado como mais uma tanga para enganar os benfiquistas.

Diz Carlos Barroca em entrevista que nem sócio do SL Benfica é e que o seu plano nunca passou pelo SL Benfica, mas sim pela sua candidatura agora assumida à Federação Portuguesa de Basquetebol.

Juntando isto às tretas sobre o gestor do Grupo Pestana que vinha para fazer um part-time pequeno no SL Benfica e outras tangas da campanha, fica confirmado como também este era um vendedor de cobra.

Os dois candidatos mais votados, com este grau de “banha da cobra”, só evidenciam a necessidade de erradicar estas caras velhas e que daqui a 4 anos termos novos caminhos com caras novas no SL Benfica.

Profissionalismo e honestidade, transparência e rigor. Sem vícios antigos ou tretas tipo partidos políticos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

A soberba que não surpreende!

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A actual Direcção parece ter adoptado uma soberba típica dos que perderam as eleições sem entender que foi por erro próprio apenas, mas neste caso é típico sim e quem não entendeu não venceu as eleições... foi a campanha escolhida pelos seus adversário que fez questão de as perder.

Se já se tornou normal (porém irrelevante) que a soberba de quem perdeu e não entendeu os erros próprios que levaram milhares de sócios que queriam uma mudança - como eu - a não querer que a mudança fosse aquela... a falta de humildade de quem ganhou e parece nada ter aprendido já não me parece aceitável.

Vem isto a propósito de um post de Instagram de um funcionário não eleito que vem dar lições de moral, do alto cagança de quem nunca foi eleito, aceite ou reconhecido pelos sócios. Aliás este tipo de posturas só dão razão a quem nunca o aceitou.

O muro continua bem erguido - e com isso o SLBenfica e os seus adeptos continuarão divididos... E assim vai continuar porque todos estão mais preocupados com o próprio umbigo do que entender o que está errado e em realmente contribuir para que seja diferente. Nunca foi pelo SLBenfica (nem para os que lá estão, nem para os que para lá quiseram ir)... sempre foi pelo Poder.

Os que perderam uma eleição cantada preocupam-me pouco. Foi a opção deles e com isso acabaram por não ter a responsabilidade de um papel a desempenhar, mais ainda quando acumulam o mesmo erro em três eleições seguidas. Fim da história para esses que querem julgar os outros ignorando os erros de palmatória absurdos que cometeram... 3x e ainda querem falar dos erros dos demais!

O que me preocupa realmente é ja terem decorrido 30 dias desde a ultima volta, aproximadamente 45 dias desde a primeira volta e mais de 90 meses desde que a atual Direcção "arrancou" para uma "campanha" (se é que se pode chamar aquilo campanha).

Não foram apresentadas quaisquer medidas para os primeiros 100 dias que permitam controlar a narrativa e fixar os benfiquistas aos temas fundamentais.

A esta direcção pedia-se:

- Anuncio imediato da estrutura de responsabilidades para o Futebol Profissional, incl. Futebol Feminino, Futebol de Formação, Scouting e Departamento de Performance. A isto também Direcção Técnica e liderança do Caixa Futebol Campus. Mesmo que alguns seja reconduzidos, é fundamental uma apresentação da estratégia desportiva do futebol para o próximo quadriénio.

- Anúncio imediato da estrutura de responsabilidades e estratégia para o quadriénio nas modalidades

- Apresentação dos detalhes estruturais dos District, com calendários previstos e, desejavelmente, resposta antecipada a boa parte das questões dos sócios, procurando tornar a AG um proforma. A minhas foram apresentadas em mais que uma solicitação no formulário e estão todas aqui: Benfica District ou o retrato de um clube sportinguizado pelos adeptos?

- Anúncio da elaboração de um plano estratégico para o próximo mandato, em parceria com um consultora estratégica tipo Deloitte ou McKinsey, que permita traçar as linhas de oportunidade para os próximos 10 anos e que rapidamente recoloquem o Benfica na liderança ao nível da inovação, marketing, comercial, matchday, etc.

- Negociação disruptiva dos direitos televisivos até 2028 através de uma abordagem inovadora que permita aliar um modelo de streaming, interactive data e experiência imersiva, inclusive interligada com modelos multicam, visualização de diferentes posições como se estivesse no estádio, integração com atividade comercial etc.- isto não só permite aumentar fortemente as receitas (por agregar várias fontes) como marca a bitola para a Liga que não poderia nunca ter menos que isto para a centralização.


São apenas 5 pontos, não era preciso cometer o erro das campanhas eleitorais de andar a prometer "mundos e fundos" sem qualquer sentido. Destes 5 pontos, os dois primeiros são só uma questão de vontade, tal como o terceiro aliás. O quarto era apenas uma questão de iniciativa e querer ter visão estratégica especializada e apenas o último requer dependência de terceiros para ser viável.

A estes pontos era só acrescentar um básico, óbvio e simples: chamar os candidatos para discutir as propostas que fizeram para o Clube e potenciar muitas dessas ideias, criando um Conselho Consultivo integrado por esses candidatos e mais algumas personalidades benfiquistas do mundo empresarial e desportivo, um ex-atleta das modalidades (Carlos Lisboa por exemplo), um ex-atleta do futebol (Nuno Gomes era boa opção) e um elemento eleito pelos sócios em votação online no site onde cada sócio podia nomear outro sócios para o efeito (ou autonomear-se) e quem obtivesse maior percentagem de recomendação, a partir de 20% dos votos, poderia ser selecionado.

Era só querer...

PS- Por muito boa vontade, dedicação que tenha o funcionário do SLBenfica, por muito agradecido que lhe esteja Rui Costa, depois do post de ontem, eu convidaria o respetivo funcionário a sair, de forma respeitosa, como se se tratasse de um novo projecto profissional ou uma nova ambição para o seu futuro.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

SL Benfica - Sporting CP

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Este é o jogo grande do campeonato português.

Este ano tem particular importância devido à ajuda que o clube do Campo Grande tem recebido jornada após jornada.

Concentração, rigor e calma na abordagem ao jogo é o que precisamos.

Confio na equipa e no treinador.

Vamos fazer a nossa parte a partir das bancadas? Bora lá!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Benfica District ou o retrato de um clube sportinguizado pelos adeptos?

40 comentários

 

Dia 3 de Janeiro foi agendada a AG para discutir o Benfica District. Claro que há boa forma de um clube que gosta de se autodestruir, essa AG só tem coisas erradas para todos: ora porque é em dia de jogo, ora porque é num (possível) fim-de-semana prolongado, ora porque tem votação eletrónica, ora porque isto, ora porque aquilo... Curiosamente, entre os candidatos que prometeram manter-se (e bem) activos e até os que acharam que "isto não acaba aqui" à espera de uma 3a volta, só João Diogo Manteigas se manifestou e para, de forma responsável, apelar à presença, a que possamos ouvir o projecto e decidir a nossa opinião em conformidade.

O clube divulgou o procedimento envolvido para a AG através de convocatória oficial:

Da convocatória destaca-se o seguinte:
- A AG será transmitida em streaming no site oficial do Clube, algo que - estranhamente - levantou alguma celeuma entre os benfiquistas. Eu acho fantástico que assim seja e surpreende um total de zero pessoas considerando que era algo que estava anunciado por Rui Costa nas eleições - talvez das poucas coisas novas que afirmou que iria realizar.


Ë também dado a conhecer que o processo de deliberação decorrerá por voto eletrónico aberto a partir do momento em que seja apresentada a proposta e encerrando-se às 17.30 -  portanto até 30min antes do jogo com o Estoril que decorrerá no Estádio e que todos os presentes irão querer assistir e deixar a AG bem antes das 17.30, portanto até aqui... tudo normal.

Ou não, porque muitos já criticam o processo de voto eletrónico - o até aceite pelos estatutos exceto para processos eleitorais (salvo acordo entre os candidatos). Na altura pareceu bem a toda a gente não obrigar a que as votações em AG requeressem um sistema com determinadas características definidas estatutariamente, porque só queriam era por a cabeça nas eleições, achando que as votações em AG "estavam controladas"... agora deram-se conta de (MAIS UM) buraco que deixámos na votação dos estatutos...

Para as eleições não podia haver outros mecanismos de voto por um único motivo para todos os que se opunham: ia contra o deliberado nos estatutos. Agora já não acham bem que se vote em eletrónico numa AG mesmo que isso esteja contemplado nos estatutos.

A habitual democracia a gosto! Muito democráticos, desde que seja como eles querem que seja.

Mas ainda que pudesse dar de barato esse tema, como propõem então esses "iluminados" que seja a feita a votação por parte dos que irão assistir à AG por Streaming???

- Ou será que preconizam que todos possam assistir mas depois só uns possam votar?
- Ou será que preconizam que só possa assistir quem tenha condições para estar no pavilhão?

Pois deixando de dedicar tempo a quem critica por definição, inclusive lemos um lamentável comentário de um ex candidato a um órgão da MAG dizer que que o Benfica District "vem aí o maior enchimento de bolsos da história do Benfica" sem que essa acusação gravíssima à honestidade, seriedade e legalidade dos órgão sociais seja sustentada em nada - dado que o projeto ainda não foi apresentado. Aliás esta atitude é uma clara violação do artigo 38º pelo qual nos debatemos e bem.

Como saltou tudo a criticar o que ainda não se sabe, sobrou-lhes pouco tempo de antena para questionarem o mais importante:
- Saber o que se vai deliberar?
- É a execução da obra, o projecto tal como está?
... Ou serão integradas já propostas de melhoria?
... Ou se houve essas propostas, se as mesmas vão ser apresentadas na AG por quem as realizou?
... Se sim, não deveríamos conhecer antes? 

Isto sim são as perguntas que me interessa saber antes da AG e que me parece que a convocatória poderia ter esclarecido.

Sobre o projecto em si mesmo, basta ver o que estão a fazer os diversos Clubes por essa Europa fora (e já nem falo dos EUA), e percebemos que a linha de abordagem comercial e de infraestrutura para o District é muito semelhante á seguida por outros clubes de dimensão europeia e com ambição a captação de receitas em escala.

Eu, sobre o conceito em si, só tenho um CLARÍSSIMO SIM a votar. Mas... eu não vou votar no conceito, mas sim no modelo global que o sustenta. 

De nada me serve haver "especialistas da especialidade" (os mesmos que são especialistas em eleições, em estatutos, em contratações, em scouting, em marketing, em finanças...) a dizer que o projecto é inviável porque está próximo do Colombo (pausa para rir!!!) ou porque não há procura para certas ofertas que o sustentam.

O que quero ler com atenção e ouvir em detalhe é como é que o SLBenfica irá financiar o projecto (entendo que será por divida, logo não coloca em causa nada sobre a estratégia futura para o futebol e outras modalidades do projecto desportivo), mas acima de tudo como é que irá gerar receita.

Tenho muitas questões que quero ver esclarecidas:
  • A dívida é contratada numa SPV (veículo de projecto) ou fica no balanço directo do clube/SAD?
  • O financiamento é com garantias materiais do clube (receitas de TV, quotas, bilhética)?
  • Prazo contratual: 15 anos exactos?
  • Que tipo de Plano de amortização está previsto?: francês (prestações constantes), bullet parcial, ou amortização acelerada em anos de maior geração de caixa?
  • Que impactos financeiros podem disparar restrições? Por ex.: se a margem do Benfica District ficar abaixo de X M€, há obrigação de cash injection pelo clube?
  • Em caso de choque macro (crise de consumo, quedas no mercado de eventos), existe risco de o clube ter de “subsidiar” o distrito à custa do orçamento do futebol?
  • Que mecanismos de ring-fencing estão previstos para garantir que project finance não impacto o investimento no projecto desportivo?
  • Com que tipo de instituições estão a negociar (banca de investimento, fundos infra, infraestruture debt funds, etc.)? Há espaço para co investidores institucionais em activos específicos (hotel, residencial, arena) mantendo o controlo global do Benfica?
  • Existe estimativa de qual a segmentação de receita por eixo: Arena multiusos, Pavilhões + modalidades, Retail & F&B, Hotel & alojamento, Residencial (venda vs. arrendamento), Museu/tours/teatro, Publicidade, naming rights & LED?
  • Quantos eventos/ano estão assumidos para a arena (concertos, corporate, e Sports, finais de competições)?
  • Taxas de ocupação esperadas do hotel (sem necessidade de números exactos, mas pelo menos ranges) para garantir viabilidade?
  • Níveis de ocupação de espaços comerciais e rendas médias esperadas (€/m²).
  • Que match day impact esperam extrair da nova praça e do aumento de tráfego nos dias de jogo?
  • O plano de 24 M€/ano é médio ao longo dos 15 anos ou refere-se aos primeiros anos em regime de cruzeiro?
  • Que CAGR de receita é assumido (indexação à inflação, aumento de preços, mais eventos internacionais)?
  • Como é que o clube pensa reinvestir parte desta margem (CAPEX adicional) para escalar a receita, por exemplo, upgrading tecnológico da arena, novas experiências imersivas, expansão...?
  • O que acontece ao modelo financeiro se: o número de eventos na arena for 20–30% inferior ao planeado? a ocupação do hotel for abaixo do planeado? houver atrasos na colocação de operadores “âncora” de restauração/retalho?
  • Existem contratos de pré-locação / pré-venda (pré-lease, pre-sale) já assinados que reduzam risco de procura?
  • Qual é a sequência de fases: arena primeiro, pavilhões, praça, hotel/comercial?
  • Há fases “auto-contidas” que possam entrar em operação e começar a gerar cash-flow antes da conclusão total?
  • Existe um cronograma de milestones com datas-alvo por sub-projecto?
  • Que contingências de prazo estão assumidas para licenças (CML, demais entidades), empreiteiros, problemas de solo, etc.?
  • Existem cláusulas de penalização por atraso para o empreiteiro geral?
  • Como se mitiga o risco de não estar pronto em 2030 em caso de atrasos de 12–18 meses?
  • É possível estruturar o projecto em módulos de investimento, onde cada módulo tem um retorno claro (ex.: arena + retail adjacente) antes de avançar para fases menos óbvias (ex.: residencial)?
  • Onde e como serão realocadas as equipas de modalidades (treino e competição) durante a obra?
  • Que garantias de calendário competitivo (incluindo equipas de formação) o clube assume internamente?
  • Vai haver recurso a pavilhões municipais, parcerias com outras entidades, ou módulos provisórios?
  • Qual é o impacto previsto em acessos, bilhética, segurança e circulação nos dias de jogo durante cada fase de obra?
  • Haverá períodos de capacidade reduzida ou de inoperacionalidade parcial (por ex. algumas zonas de hospitalidade, museu fechado, etc.)?
  • Como é que isso é refletido nas projeções de receita matchday do clube (que não fazem parte dos 37 M€ adicionais, mas são relevantes para o futebol)?
  • Com pavilhões de 2.500 e 1.500 lugares, há um compromisso explícito de: aumentar o número de jogos transmitidos / com público (mais bilhética)? permitir mais eventos de modalidades de base, finais de competições, etc.?
  • Quem são os financiadores de referência (banca comercial, bancos de desenvolvimento, fundos infra)?
  • Há objectivo de alargar o sindicato a mais instituições para diluir risco?
  • Arena multiusos: será operada pelo próprio Benfica, por modelo de naming? E o Estádio?
  • Hotel: parceria com cadeia hoteleira internacional, marca própria, ou operador nacional?
  • Retail: operação directa do clube ou gestão por um property manager com experiência em centros comerciais / retail parks?
  • Os contratos com operadores são do tipo renda fixa + variável?
  • Que mecanismos garantem que o Benfica participa no upside se o projecto superar expectativas (por ex., partilha de receitas adicionais)?
  • Qual é o target realista de capacidade? Serão os 80.000?
  • Que cenários estruturais foram estudados (tipo City, Real, Barça) para: aproximar bancadas ao relvado; criar fileiras adicionais com alta valorização (premium, pitch-side); integrar melhor os LED boards laterais sem comprometer segurança e sightlines?
  • Qual o custo incremental vs. retorno esperado em bilhética e media rights internos 
  • Que novos inventários de publicidade digital são esperados (LED facade, ribbon screens, zonas hospitality) e quanto destes 37 M€ vêm daí?
  • Há plano para naming rights do estádio, da arena e do próprio Benfica District, e com que ordem de grandeza (anualidade) é que isso entra no business plan?

As minhas duvidas (e são muitas) vão muito mais por aqui e espero aguardar serenamente para as ter esclarecidas no dia 3 de Janeiro onde ouvirei pacientemente as explicações e colocarei as duvidas que entender. Caso entenda que não estão assegurados os devidos esclarecimentos, apesar de considerar um projecto válido, importante e necessário, votarei contra por ser uma boa ideia mal apresentada e consolidada.

Se forem endereçadas estas questões de forma válida, estruturada e consolidada, irei votar favoravelmente.

VIVA O SPORT LISBOA E BENFICA!

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Rafa e Félix: 2 mercenários sem honra e respeito

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Os casos destes últimos 15 dias envolvendo Rafa e João Félix são mais uma prova que há jogadores cheios de talento que nunca serão grandes jogadores ou deixarão saudades no mundo do futebol… por culpa própria.

Rafa é vítima do seu próprio ego e do sentimento de que “toda a gente lhe deve e ninguém lhe paga”.

Mesmo no SL Benfica, Rafa nunca concretizou todo o seu potencial pois ou era mais uma renovação de contrato que queria e não lhe davam, ou porque não gostava dos assobios dos adeptos devido à sua atitude miserável ocasional em campo.

Rafa, a espaços e quando se focava, conseguia fazer a diferença. No entanto, nunca aproveitou os anos no SL Benfica para melhorar como atleta. Daí que ao sair do nosso clube, só lhe restavam clubes secundários.

João Félix, por outro lado, saiu do SL Benfica naquela operação financeira considerada por muitos como “o melhor negócio da história do SL Benfica”.

No entanto, a falta de juízo e orientação apropriados levou a que se concentrasse em tudo menos na sua profissão.

As fotos íntimas em redes sociais, as noitadas em semana de trabalho, os rios de dinheiro que despejava com os amigos de ocasião, fizeram inclusive que perdesse a namorada.

Passou por vários clubes e não triunfou em nenhum.

Hoje está na Arábia Saudita com Jorge Jesus e se não for ali, nunca mais.

Ainda assim, ambos resolveram achar que os benfiquistas querem de volta 2 maus profissionais.

Errado.

Não queremos 2 mercenários que se consideram sem obrigações ou deveres, mas cheios de exigências e para quem apenas o dinheiro conta.

Não queremos gente sem hábitos de trabalho consistentes, que respeitem quem lhes paga e a profissão de privilégio que têm a sorte de ter.

Daí que, aproveitando este texto, acho muita piada aos que choram por Neres também. Maus profissionais que achavam que em semana de trabalho era oportuno fazer noitadas até às 04h da manhã não fazem falta, sejam eles quem forem.

O SL Benfica precisa de jogadores com ambição e de um profissionalismo inatacável.

É por aí que iremos mais além.

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